terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um pouco de ciúmes é sempre bom


A pergunta foi: Você sente ciúmes de mim?
E a resposta foi: NÃO!
Não dá para acreditar, definitivamente, não dá. Sabem, às vezes precisamos ouvir coisas meigas ou ao menos que somos importantes para eles. Coisas das quais precisamos, merecemos e queremos. Afinal, somos românticas, não é?!
Mas voltando ao inicio da conversa: Ele simplesmente disse que tinha coisas mais importantes para pensar. Qual é? Eu achava que fazia parte dessas “coisas importantes”. Fiquei arrasada, porque me cobri de muita expectativa na resposta dele. Claro que positiva, a meu favor, mas foi totalmente ao contrário e isso me deixou com muita raiva. Imaginei-me colocando ele para fora de casa a ponta pé. Meu pezinho delicado e feminino naquela bunda gorda dele. Ah, que ódio!

Depois, passando o efeito “borboleta” eu perguntei por que ele não sentia ciúmes de mim. E a resposta foi argumentativa, como em um romance ou uma novela das oito: disse que se eu o respeitasse e o amasse ele não precisaria ter ciúmes. Até que faz sentido, não é?! Sei lá! Porém, eu queria que ele tivesse um pouquinho, só um pouquinho mesmo.
Puxa, o amor tem que ser temperado e não insosso! Tem que ter sabor, seja doce ou amargo. E acima de tudo tem que ser completo. Ele pode até não querer expor seus sentimentos, contudo, sei que é carente dos meus, porque sabe que eu o amo e muito. Só que eu não vou ficar amando sozinha o resto vida. Por isso eu também sei ser egoísta quando preciso e sei, também, castigá-lo. Puni-lo é o que mais me dá prazer, e com isso ele fica arrasado.

domingo, 21 de novembro de 2010

O papel da vida real.


Quando durmo lá (lugar onde há um sentimento de liberdade) me sinto estranhamente feliz, sinto invadir em meus pensamentos todos os tipos de personagens que eu poderia ser, ou então achar finalmente o meu verdadeiro personagem na vida real.

Mas, quando estou aqui, sinto-me presa, envolvida  em um jogo que sempre acabo perdendo e até ferida. Isso é vida real! E o meu personagem é triste, sozinho e sem rumo. Não quero mais este papel deprimido e vazio, sei que tenho talento para brilhar, não quero ser uma simples coadjuvante. Quero e posso ser mais do que aceito.

Então percebo que em outro lugar distante daqui, vejo coisas que aqui me ofuscam me cegam. Tenho uma ilusão de que longe de tudo e de todos irei conseguir realizar meus desejos, do mais simples ao mais complexo. Sei que talvez seja só uma ilusão, mas essa por hora é a minha grande desculpa.

Hoje vou dar-me uma das ultimas chances, não sei o que vai acontecer ou até talvez saiba, mas vou ignorar o fato de que conversar já não funciona mais. E para  falar a verdade já estou cansada de tudo isso. Fantasiando ou não, eu só quero ter um final feliz.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pra te lembrar

Tempos de perguntar. Será?

E se perguntar onde estão as respostas?

Há dias em que acordo decidida: hoje eu tomarei uma decisão! Largar tudo e cuidar apenas de mim é o pensamento constante em minha cabeça, nessas horas. Só que estou presa em uma rotina. Divido-me entre minha família, meus estudos e minha faculdade e meu casamento – ora em êxito, outrora em baixa.

Meu casamento há tempos deixou de ser o mesmo. E a primeira pergunta logo cedo é: ele vai ser menos egoísta? Nunca mais conversamos sobre coisas que me interessam coisas que nos unem, onde somos um só.

As incertezas continuam constantes em minha vida. Penso tanto que acabo agindo pouco, ou quase nunca. Medo, receio ou fracasso pessoal. Tenho que me impor e querer melhorar, porém algo me mantém presa a alguma coisa que nem eu mesma sei o porquê e o que.

O potencial que dizem que tenho, nunca vejo. Sou cega para comigo mesma, e para seguir certos caminhos pareço necessitar de uma espécie de cão guia. E a vontade de jogar tudo para o ar, e deixar que todos se “fodam” se torna em culpa por pensar assim.

O que fazer? E como fazer? Representam grande parte do pensamento. Meus neurônios buscam respostas e só encontram mais perguntas. Embora tudo isso pareça difícil, sempre quando me deito tenho a consciência de que fiz o que pude e o que realmente queria ter feito. E fiz com amor.