É tempo de amar, chorar, sorrir, correr, ficar, jogar, falar, calar, de que lado estou.
Eu era tão preocupada com os outros que não me percebia. Havia uma motivação em ajudar e ter compaixão até mesmo de quem não merecia. Nunca gostei de brigar, mas como todo mundo diz: rezo para não entrar em uma briga, porém quando entro não consigo sair. E, então, me sentia tranqüila mesmo com todos os problemas que apareciam. Manter a calma era meu lema.
Sempre soube que de um jeito ou de outro tudo ia acabar bem, no fim tudo sempre dá certo. Continuo pensando assim, só que para os outros, porque para mim é bem mais difícil. Minha acomodação passou a me incomodar, ironia ou não. Como conseqüência disso as pessoas estão mais retraídas, egoístas. É a tal filosofia de que “é cada um por si e Deus por todos”.
Para mim é como se as pessoas tivessem medo de outras pessoas. A crítica ao ser humano é que me faz ficar pior. Acabei meio que entrando nesse mundo de gente insensata e hipócrita. De alguma forma o mundo vai se transformando e você junto. Maquiar esse sentimento de solidão ou revolta já não adianta.
Existem escolhas, o bem e o mal, por que o lado ruim é tão atrativo? Se fizermos fazer uma pesquisa há mais pessoas “ruins” do que “boas”. Por que será? Acho que sei a resposta, todos sabemos!
Para mim, deveria ser tudo tão obvio. Trabalhar, amar, divertir-se, desejar, e desejar mais. Estamos perdendo a essência, principalmente o bem maior que temos: o amor. E fazer loucuras por este. Mas eu já escolhi o meu lado. E ele é tão romântico, carinhoso, divertido, sensato e louco, obvio, surpreendente, admirável. O lado que escolhi é triste, mas feliz por si próprio Não esqueça que existem escolhas e viver no meio termo é a mais certa delas!